segunda-feira, 30 de abril de 2012

Envergonhada, porque…

… queria saber que estava errada, que não tinha nada a ver com o facto de saberes o que te contei. Contudo, só fui capaz de o explicar depois de repetires tantas vezes que não era isso que te impedia… Parecia que falavamos línguas diferentes, tu repetias e eu não percebia, até não não voltares a repetir!  Agora, sou capaz de dizer que no fundo dizias o mesmo, mas por outras palavras…

Só que, nestes momentos, o chato do Grilinho Falante obriga-te  bater na mesma tecla e só entendes se te disserem as coisas nas palavras que tu queres ouvir/ler.

domingo, 29 de abril de 2012

Queria tanto um destes!

abraço calvin

in: http://www.facebook.com/#!/DepositoDeTirinhas

Mas, pronto. Pensativo Ok! Língua de fora Fico-me pelo querer… E posso sempre imaginar. Sorriso

Despedir…

… é sempre difícil. Não concordam?

Acabo de ver, na Sic Notícias, o discurso, emocionado, de despedida que Paulo Portas fez ao irmão Miguel Portas. Foram, sem dúvida, grandes palavras.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Uncertainty

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Gostei… E deixo aqui a sugestão. Não achei um filme estupendo, mas a ideia é interessante. Do que é que gostei mais? Sem dúvida do look do Joseph Gordon-Levitt. Mais uns (poucos) quilinhos e uma “penugem” no peito e era a personificação do meu ideal masculino. Aquela barba. Ui, aquela barba! Sorriso rasgado

 

Sinopse e ficha técnica, aqui.

A hug would be a happy ending...

hug

Why I do not deserve that? Triste

Ler…

trópico de cancer

ou

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Os dois. Claro! Há quanto tempo não ocupava a mesinha da cabeceira com 2 livros?! Sorriso rasgado

Opiniões? Daqui a uns dias. Para já ainda é cedo…

segunda-feira, 23 de abril de 2012

É melhor deixar assim…

assim

in: http://www.facebook.com/#!/DepositoDeTirinhas

O verbo pode não ser, propriamente, Amar. Mas, a essência do dilema não há-de ser muito diferente. E o pior, mesmo, é quando não é correspondido!

«Andersen Creek, Big Sur 17/5/46

(…) Quando se desiste, o problema deixa de existir. Tentar resolvê-lo, dominá-lo, é encontrar mais resistência. (…) O mais difícil de admitir e de imaginar, no que às nossas vidas respeita, é que sozinhos não conseguimos controlar nada. O que há a fazer, a solução, se de soluções se pode falar, será conseguirmos acompanhar o tom e o ritmo das forças que ultrapassam as meramente operativas. O sentimento de culpa (…) funda-se no real conhecimento de que não nos entregamos totalmente.»

in: carta a Anis Nin, Henry Miller

Enquanto apagava os rabiscos que fui fazendo nas margens das páginas do livro que vou devolver esta semana, encontrei esta passagem sublinhada que me esqueci de partilhar convosco. Sorriso

sexta-feira, 20 de abril de 2012

 

 

estrelinhas

É verdade, não tenho aparecido por aqui… Voltei ao casulo, lembram-se?! … No casulo não há estrelinhas e sem estrelinhas não há inspiração para Olhar, Ver e Reparar.

 

Triste? Não… Mal aconchegada, cansada e conformada. Porém, desiludida. Enfim… Não há estrelinhas!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

… o vídeo não é dos melhores, mas…

“Entre o céu da tua boca
E a luz do céu de Lisboa
Entre uma palavra tua
E um poema de Pessoa
Entre a cor do teu sorriso
E todo o brilho do mundo
Escolheria o que é teu
Não hesitava um segundo”

Tenho tido tantos dias ateus, que nem sei…

Fadas - 2010

“ Pode ser que seja um fado errado

Que a minha alma aprendeu

Não será o vosso fado

Não será, mas é o meu

(…)

E se não for nada disso… “

quinta-feira, 12 de abril de 2012

«A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la."»

Bob Marley

quarta-feira, 11 de abril de 2012

AL

O post não é para deixar a opinião em relação a um autor, um romance ou uma análise à poesia atípica. É, simplesmente, para partilhar um tesouro escondido entre muitos outros tesouros(alguns mais valiosos e alguns nem tanto).

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Um tesouro da literatura técnica: Figure Drawings - For All It’s Worth, edição de 1949,impressa no EUA, de Andrew Loomis…

Um pedacinho do que se pode encontrar nas suas páginas, só para abrir o apetite.

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Sinceramente, não sei até que ponto este é um dos tesouros valiosos que têm lugar nas minhas estantes. Mas gosto bastante.

Post Scriptum – Fica a promessa de ir deixando aqui mais partilhas como esta. Gosto muito de livros e adoro quando são velhos!

… Amanha é dia de Feira no Campo Pequeno. Obviamente, vou lá. Ver se desta vez tenho sorte e o alfarrabista me traz (pelo menos) os Trópicos do grande Miller.

Great, so great…

Donna Maria–Há amores assim

“Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo”

terça-feira, 10 de abril de 2012

Diz o poeta que…

 

"A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana.
Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal.
Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco.
(…)
Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido.
Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio."

Fernando Pessoa

Quando penso em tudo o que já pensei e disse e em tudo o que já pensei e calei… Quando penso em tudo o que senti sem querer e o quis sentir e não senti… Quando penso, simplesmente, naquilo que não me apetece agora referir. Sim, é loucura. Loucura que, não sendo anormal, será fruto vivência dos dias, do decorrer das horas e do sentir em cada momento passado. Se tenho consciência dela? Tenho. Sou normal? Sou. Mas a normalidade diz-me que, por ser humana,  também posso ser um pouco louca, genial ou sentir-me desiludida.

Regresso…

 

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… total ao meu casulo de lagarta feia que não chega, nunca, a ser borboleta.

domingo, 8 de abril de 2012

Reescrever…

Que me perdoe o grande Rui Veloso, mas ao ouvir esta música na rádio lembrei-me que esta podia fazer todo o sentido se eu mudasse umas quantas coisitas no poema… Cá vai:

(Novo) Cavaleiro Andante

Sê o cavaleiro andante
Que mora no meu livro de aventuras
Deixa-me chorar no teu peito
As mágoas e as desventuras

Sempre que o vento me ralhe
E a chuva de Maio me molhe
Sempre que o meu barco encalhe
E a vida passe e não me olhe

Sê o cavaleiro andante
Que o meu velho medo não inventou
Deixa-me chorar no teu peito
Deixa-me saber sempre onde estás

Sempre que a rádio diga
Que a américa roubou a lua
Ou que um louco me persiga
E me chame nomes na rua

Sê o que chega e conta
Mentiras que me fazem feliz
Eu vibro com histórias
De viagens que a tua boca diz

Deixa-me chorar no teu peito
Longe de tudo o que é mau
Deixa-te estar sempre ao meu lado
com o teu cavalo de pau.

Nota: Isto não é plágio! É, apenas, uma adaptação minha de um poema bonito de um grande músico. Sorriso

quinta-feira, 5 de abril de 2012

HVM

«(…) O.K. No hablo espagñol. Soa-me a coisa estranha. A eliminação do pronome, como acontece no russo, creio, sempre me pareceu bastante primitivo – ou será sinal de o eu não é assim tão importante? (…)», é do homem que através de pormenores sintáticos questiona sobre a importância do ser individual que pretendo falar de, escrever sobre.

Henry Miller, na minha opinião, um mestre na forma de pensar e (do pouco que conheço) na forma de escrever.

Iniciei-me nestas “andanças” de HVM de forma menos corrente, parece-me. Ao contrário de primeiro conhecer a obra, procurando as páginas de livros que se constituem como referência no mundo literário, conheci primeiro o autor, o homem. Através do que escrevia,  entre 1931 e 1946, nas Cartas a Anais Nin. Cartas essas reunidas com a ajuda da própria, e que em 1965 deram lugar a um «excitante auto-retrato do escritor e artista Henry Miller.» (in introdução de Gunther Stuhlmann, 1964) que estou a ler de forma tão apaixonada que, mesmo antes de acabar a leitura, sinto vontade de partilhar convosco a minha opinião sobre este Ser especial e umas quantas passagens que – “criminosamente” – vou sublinhando numa edição de 1984.

Henry Milher, tinha perfeita noção da suas capacidades e consciência do que as mesmas implicavam na sua época. Em suma, era a sua forma particular de escrever que lhe dava gozo e portanto não aceitava escrever de forma socialmente aceite só porque isso lhe permitia, mais facilmente, uma publicação. «(…) Reflectindo a sós comigo que a primeira impressão é sempre a que está certa, que fiz sempre asneira quando renunciava ao meu juízo inicial, quando mudava de ideia depois de as ter aprofundado… porque o que elas me revelam à primeira vista nada contém daquilo que eu depois lhes sobreponho. (…)» Era um autor, cuja a ideia de o seu legado não ser compreendido, em toda a sua plenitude, o atormentava.

Um artista, seja qual for a sua criação, necessita da aprovação ou da reprovação do seu público. Raramente um artista cria só a pensar em si. Mesmo quando, supostamente, o faz sabe que a sua mensagem terá em algum lugar e em algum momento, um receptor que tecerá sobre a mesma as suas opiniões e objecções. Não seria, então, a aceitação que o preocupava, mas sim a possibilidade de, por causa da censura, a sua obra não chegar a quem se sentisse disponível para a ler. «Eu vejo a grande diferença entre o desejo verdadeiro e a mera apetência ou entre o exercício da vontade e a disciplina que impele ao cumprimento do dever. Sei perfeitamente que o crescimento vem somente através do desejo e do reconhecimento da relação entre verdade e ser (…) tornamo-nos finalmente conscientes: os tiros cegos no escuro são demasiado ruidosos para serem ignorados. Toda e qualquer realidade profunda deste género constitui um real avanço, uma real consolidação na até agora cega conquista da verdade. De repente, sente-se que, para quem estiver atento, a verdade está sempre a falar em nós. Tornamo-nos então terrivelmente calmos e contidos. Deixamos de tentar fazer mais do que nos é possível fazer. Mas não fazemos também menos do que podemos.»

Um homem, que dito de forma simplista, acreditava na vida e na sua essência mais pura,na amizade, na astrologia, no sonho e na sexualidade, «(…) Tive uns sonhos homossexuais muito estranhos… (…) Mulheres com alhos-porros a brotar das partes. É mau? (…)». Um homem que, nas suas palavras, era visto pelos outros como um «(…) tipo singular, extravagante, bizarro original, dizem eles. Ouvem-me  como quem ouve um homem vindo de Marte. (…)». Um homem crédulo e esperançoso «(…) Sinto que há qualquer coisa boa aqui à minha espera. E se assim não for, irei pelo menos aprender o significado da solidão sobre a qual tantas vezes tenho falado. Pode ser uma espécie de ensaio para uma solidão maior que depois virá. De qualquer das maneiras, neste momento sinto-me rico. Tenho a sensação de que vão ser precisos muitos anos de solidão para se escutar toda esta riqueza (é possível que venha a provar-se o contrário), de que me vou enriquecer ainda mais, de modo insuspeito. E, a partir do momento em que posso escrever a alguém, não me considero separado do mundo. E ainda que não escreva, mesmo sentado, a sonhar, estou sempre em comunicação com todos.», um homem sábio e incessante na procura da mestria «A perfeição nasce das raízes. Quando alguém não começa pelo começo, terá, mais tarde ou mais cedo, de regressar ao começo e de recomeçar. É esta a lei e não se lhe pode escapar. (…)».

Estou a poucas páginas do fim e não posso dizer, para já, que dou por concluído este post. Posso, contudo, dizer-vos que estou absolutamente apaixonada pelo pensar, pela escrita deste homem e desejosa de ler o Trópico de Cancêr cujo o autor escreve sobre o mesmo assim: «(…) hoje num acto de heroísmos, rasguei em pedaços o trabalho de meses. Estou a edificar um novo cosmos. Rasguei a Brochura para poder escrever o livro do século. transferi o isto para o aquilo e de novo para o isto. (…) Continuo a passar o Trópico de Cancêr a pente fino. Um bocado frouxo aqui e ali, mas na generalidade bom. Se alguém por acaso escrevesse um prefácio ao livro, deveria explicar que ele foi escrito em voo, tive, enquanto o escrevi, vinte e cinco moradas. Nota-se uma constante mudança de morada, de ambiente, etc. Como num pesadelo. E é isto que o torna bom. Excitante caleidoscópio. Aqui e ali um bocado sentimental, sentencioso até. Mas vou tentar mondar tudo isso (…) este, se não publicado agora, nunca mais o será. Perderia actualidade. Tudo tem o seu momento próprio, e o deste livro é agora (…)» e sobre a opinião de quem o pudesse ler, pensava simplesmente e sem duvidar que «(…) mesmo abandonadas a si próprias, as pessoas vão-se convertendo e tornam-se razoáveis. É escusado eu lutar.» E foi. Ao ponto de se produzirem cópias pirata dos seus romances em países onde a censura não os permitia.

Miller estava mais do que certo quando, em 1940, escrevia à sua amiga «(…)  a minha estrela, estou convencido, vai brilhar, apesar de todos os sinais em contrário. Nada pode impedir o avanço em frente. É por isso que estou confiante. sei que o destino fará o resto.»

Post Scriptum – Convém explicar que refiro o meu ato de sublinhar como criminoso, porque tenho em mãos um livro da biblioteca municipal… Usei grafite, estou a pensar apagar todos os traços e impressões que fui deixando à medida que fui percorrendo as páginas. Ou então não. Posso sempre deixar que a minha opinião influencie o próximo leitor… Logo se vê!

Aos poucos…

… vou-me deixando desistir… É inglória esta forma de estar em que só nós temos coragem de ignorar as incertezas e desafiar os nossos próprios medos. Sinto-me, mais uma vez, a aninhar-me no meu casulo de lagarta feia que nunca a chega borboleta! Estou cansada e este “regresso” – embora (cada vez menos) contrariado - parece-me acolhedor.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Há melhor do que matar o desejo…

… que se tem há não sei quantos dias? Há! Melhor do matar o desejo de ir ao cinema, é matar o desejo de ir ao cinema e fazê-lo com uma excelente companhia! Daquelas companhias com quem a conversa flui, sem pretensões e sem ter de se recorrer ao estado do tempo! Sorriso

…Mas, desenganem-se: fui ao cinema sim, contudo não comi uma única pipoca! Hehehe! Piscar de olho

 

O filme… Bem, o filme não seria uma primeira escolha. Mas eu disse que não ia interferir na mesma. E não interferi. Não interferi e gostei!  E pelos vistos haverá sequelas. Sequelas que espero ver com a mesma companhia, claro! Sorriso(Portanto, não percas os óculos! Sorriso rasgado)

 

 

jonh carter

"SINOPSE

O filme conta-nos a história de John Carter (Taylor Kitsch), um capitão veterano de guerra, que inexplicavelmente é transportado para Marte onde, e ainda que relutantemente, é envolvido num conflito de proporções épicas entre os habitantes do planeta, que inclui Tars Tarkas (Willem Dafoe) e a cativante Princesa Dejah Thoris (Lynn Collins). Num mundo à beira do colapso, Carter redescobre a sua humanidade quando percebe que a sobrevivência de Barsoom e do seu povo está nas suas mãos.

inhttp://www.zonlusomundo.pt/Filme.aspx?id=12088

 

 

Post scriptum - Aproveitando que estou com os dedinhos no teclado (so funny! not!), deixo assim meio como “quem não quer a coisa” um pedido de desculpas à minha companhia, porque sei que tenho sido uma melga daquelas aborrecidas. E, correndo o risco de parecer que ando a pensar demasiado, prometo que vou encontrar o equilíbrio entre a impulsividade e a tranquilidade, controlar a minha pressa, elaborar menos questões (algumas bem parvas e egoístas), e confiar no tempo, que se encarrega de fazer acontecer! E nos dias em que esta promessa parecer em vão, eu sei que a minha companhia vai dar-me “um desconto” como tem feito nos últimos dias, em que tenho feito asneira atrás de asneira… Oh cabecinha tonta, esta minha! Língua de foraSorriso

domingo, 1 de abril de 2012

Nota “mental” apontada…

“ (…)

R diz:
de certeza?

(…)

S diz:
e desta vez, madrinha, podes acreditar


R diz:
quero ver isso


S diz (22:42)
Sorriso
vais ver

(…) “

E se eu tiver dificuldades, eu sei que posso contar contigo para não voltar atrás na decisão! Piscar de olho