Quem diria?

 

Se há pouco menos de um ano me dissessem que euzinha estaria numa sala cheia de gente cabeluda, com pulsos ornamentados de pulseiras de picos e blusões de ganga cheios de patches e coisas do género, a curtir a música heavy que se fizesse ouvir no momento, responderia: NO WAY!

Mas, bem… A música heavy, quando ouvida com atenção não é apenas pesada e metálica. É, também, harmónica e cheia de boa onda! Ah! E carregadinha de estilos. Eu cá ´já vou sendo capaz de identificar alguns: Thrash – adoooooooooooooooro Overkill (basicamente foram-me apresentados pelo P. no Festival Vagos Open Air 2012) - , Doom, Death (deste estilo, na minha humilde opinião, a única coisa que se aproveita são os solos de guitarra, por norma são estupendos!) e Gothic Metal, este último faz a delícias das adolescentes como a minha irmã mais nova. Desculpem-me os mais velhos que também gostam, mas os meus conhecimentos sobre Heavy Metal são muito rudimentares…

E depois há aquelas bandas que é impossível não gostar: Judas Priest, Gamma Ray, Helloween e (as que vou mencionar a seguir, pelo o que aprendi, é quase crime não mencionar e, confesso, não me agradam particularmente) Iron Maiden e Motörhead.

Quanto ao pessoal com tão particular gosto no que toca à moda, acreditem, não fica em nada a dever à boa educação, ao bom feeling e até ao cavalheirismo.  E a indústria da cerveja deve ter especial apreço por esta malta, a julgar pela larga escala de consumo. Querem saber um segredo? Eles julgam que bebem, em média, umas 15 cervejas por concerto. Contudo…. Acreditem em mim , que estou sempre sóbria já que a Coca-cola não embriaga. O equivalente a, no mínimo, 5 cervejas fica no chão graças aos abraços desmedidos, às pancadinhas nas costas do mano que não se vê há alguns concertos – sim, o tempo, nestas “andanças” mede-se em concertos – e claro está, graças ao headbaging  que nunca falta.

Estou fã? Sim, pode dizer-se que sim.

 

    

As fotos… Do concerto dos RAM, essas foram tiradas com uma Cibershot (e ligeiramente editadas). Não me fiz acompanhar da AlfaY230, estava longe de imaginar que me iam deixar transpor a barreira de segurança entre o palco e o público.